domingo, 17 de outubro de 2010

Dia do professor?

Quem lembrou?

Dedico este post a todos meus colegas e amigas professoras. E todos que que são educadores de verdade.

Por mais que eu não seja mais lida, ouvida e nem visitada, vou continuar fazendo minha parte. Isto é ser educador, na minha opinião.

Lembro que no ano passado também escrevi neste dia e coloquei uma mensagem do Paulo FReire no meu blog. Hoje vejo que o professor está cada vez mais desvalorizado e temo que a cada ano isso piore. Mas devemos continuar acreditando.

O VALOR DO EDUCADOR/A

Ser transmissora de verdades,
ser cultivadora de amor
de amizades.
Ser convicta de acertos, de erros.
Ser construtora de seres, de vidas.
Ser edificadora.

Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
que carrega no peito o orgulho de educar.

Ser lutadora

que enfrenta agruras,
mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
buscando se autorrealizar,
atingir sua plenitude humana.
Possuidora de potencialidades.

Da fraqueza, sempre surge a força
fazendo-a guerreiro/a.
Ser de incalculável sabedoria,
Esse é o valor de ser Educador/a.

Com carinho, neste dia da professora.
--
Vera Marques
Pedagoga.

beijodeprofessora.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mulher da página 194


Texto: Martha Medeiros

Ela é loira e Linda. Tem 30 anos. Modelo profissional. Saiu na última edição da revista Americana Glamour ilustrando uma reportagem sobre autoimagem, e foi o que bastou para causar um reboliço nos Estados Unidos. A revista recebeu milhares de cartas e e-mails. Razão: a barriga saliente da moça. Teor das mensagens: alívio. Uma mulher com um corpo real.

Não sei se Lizzie Miller, que ficou conhecida como a mulher da página 194, já teve filhos, prov
avelmente sim, devido à idade que tem.

Nós que temos conhecemos bem aquela dobrinha que se forma ao sentar. E mesmo quem não teve conhece também, bastando para isso pesar um pouco mais do que 48 quilos, que é o que a maioria das tops pesa. Lizzie não é um varapau — atua no mercado das modelos “plus size”, ou seja, de tamanhos grandes. Veste manequim 42, um insulto ao mundo das anoréxicas.

A foto me despertou sentimentos contraditórios. Por mais que estejamos saturados dessa falsa imagem de perfeição feminina que as revistas promovem, há que se admitir: barriga é um troço deselegante. É falso dizer que protuberâncias podem ser charmosas. Não são.

Só que toda mulher possui a sua e isso não é crime, caso contrário, seríamos todas colegas de penitenciária. Sem Photoshop, na beira da Praia, quase ninguém tem corpaço, a não ser que estejamos nos referindo a volume.Se estivermos falando de silhueta de ninfa, perceba: são três ou quatro entre centenas. E, nesse aspecto, a foto de Lizzie Miller serve como uma espécie de alforria. Principalmente porque ela não causa repulsa, ao contrário, ela desperta uma forte atração que não vem do seu abdômen, e sim do seu semblante extremamente saudável. É saúde o que essa moça vende, e não ilusão.

Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos. Aquelas meninas magérrimas que ilustram editoriais de moda, quase sempre com cara de quem comeu e não gostou (ou de quem não comeu, mas gostaria), são apenas isso: magérrimas.. Não parecem pessoas felizes. Lizzie Miller dá a impressão de ser uma mulher radiante, e se isso não é sedutor, então rasgo o diploma de Psicologia que não tenho.

Gostei do texto e repasso aos que ainda passam por aqui...

beijocaconformada.